Manhã vespertina , um olhar como cortina
Um sonho desvendado , por detrás dum algo inacabado.
Há força para mais querer , com um abraço apertado
Abre-se um sorriso e trava-se o sofrer
A saudade que aperta , para a solidão o coração desperta
As palavras fugidias e os tantos olhares trocados
Poderiam não ser nada mas poderiam ser amigos enamorados
A tempestade levantou lá longe , o ventou soprou o pó
O tal que escondia a realidade e que me ocultava a verdade.
Os caminhos estão à muitos traçados , corro , fujo , luto
Ela aproxima-se , cavalgando rapidamente
Não quero ser fraca , mas falta-me a liberdade.
Os olhos fecham-se , a distancia aumenta.
Sinto que está tudo perdido, sim, acabou-se a esperança.
[CR]
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